Para muitos artistas, a criatividade está na ponta do lápis. No caso de Dalton Ghetti, brasileiro que vive em Bridgeport, nos Estados Unidos, está literalmente!
O artista trabalha há 25 anos com um lâmina de barbear, uma agulha de costura e uma faca para esculpir a sua arte única: esculturas na ponta do lápis.
Ghetti cria pequenas e detalhadas obras de arte ao lapidar o corpo de madeira e o grafite dos lápis, que são a matéria-prima de sua inventividade. Para isso, o artsita usa lâminas, agulhas, lixas e instrumentos do tipo, moldando o inusitado material até formar parafusos, martelos, botas, letras e até mesmo um busto de Elvis.
O trabalho com as 26 letras do alfabeto levou dois anos e meio para ser concluído. Ou seja, é um trabalho delicado que exige muita, muita paciência.
Como todo artista, Dalton Ghetti também tem suas excentricidades. Recusa-se a usar uma lupa para trabalhar o grafite e nunca vendeu nenhuma de suas obras, apenas presenteia os amigos.
Quando a ponta do lápis se quebrava, o artista se desesperava, mas com o passar do tempo decidiu mudar sua maneira de pensar e, hoje, tem até uma “coleção cemitério” de peças quebradas. Colou-as em alfinetes e os espetou em um isopor, montando uma vitrine das esculturas que não deram certo.
O carpinteiro-artista – ou seria o artista-carpinteiro? –, já fez cerca de 100 esculturas. Atualmente está trabalhando naquela que, provavelmente, será sua maior obra, 3 mil lágrimas, representando as pessoas que morreram no ataque ao World Trade Center. A previsão para a construção da obra de arte é de 10 anos.
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